O Inicio: Emprego, visto e outros detalhes
- Migrar como estudante e passar pelas limitações da vida de estudante
- Migrar sua esposa como estudante e vir na aba (Isso é mutreta possível no Canadá)
- Migrar como profissional qualificado, provando sua utilidade ao país
- Conseguir um sponsor
Eu, particularmente, prefiro a opção 3, pois deixa o processo de migração em minhas mãos, dependendo de mim, além de não ter gastos extras tal como os gastos com universidade.
A opção 4 é boa, mas depende de alguma sorte e oportunidade, então enquanto trabalhava para realizar a opção 3, foi assim que surgiu um sponsor oferecendo uma oportunidade em Malta e aqui estou eu.
Estava inscrito no VanHack, que é um ótimo site para obtenção de vagas internacionais, recomendo. Para infelicidade do VanHack, não precisei me inscrever no nível premium para conseguir a vaga. Cheguei a pensar nisso algumas vezes, mas o nível premium do VanHack é bem caro.
Fiz a entrevista e fui rapidamente contratado pela Ascent Software. O mercado de TI em Malta é bem aquecido, se você achar que se encaixa na vaga e é bom para passar na entrevista, pode tentar se candidatar aqui e até dizer que indiquei.
É interessante observar que o VanHack cobra muito caro do empregador, a própria Ascent não o está utilizando mais. Um outro local para ficar sabendo sobre vagas em malta é o KeepMePosted
O primeiro passo do visto é feito com você ainda no Brasil. Você assina o contrato de trabalho, envia os documentos para a empresa e a empresa da entrada no seu pedido de visto. Em geral, empregos de TI se encaixam no que é chamado de “Fast Track” para obtenção do visto, fazendo com que o visto seja liberado mais rápido e com menos requisitos.
O visto saiu em um mês, devido ao Fast Track. O Identity Malta, responsável pelo visto, envia uma carta de aceitação para sua casa. Porém essa carta pode demorar outros 3 meses para chegar e se você foi apressadinho e já entregou sua casa pode ser pior ainda. Por isso o que normalmente acontece é que seu empregador vai enviar para você uma cópia escaneada da carta que eles recebem e você vem com ela. Sobre a viagem, falo depois.
Uma vez aqui, você tem que alugar uma casa/apartamento com contrato de 1 ano (isso vai ser outro post), tirar um raio x de torax, obter algumas documentações médicas (no meu caso, o empregador fez tudo, só tirei o raio x) e então se apresentar no Identity Malta para completar o work permit e pegar o residence Id.
O que você terá em mãos, ao final, é o Residence Id contendo seu endereço de residência (sim, no id), nome do seu empregador (sim, no id) e seus números de id. O work permit em si é “virtual”, no final fica tudo embutido no residence id.
Nessa visita ao Identity Malta, que só funciona de 2a a 5a, você precisa chegar lá muito cedo, pois a fila é grande. Eles começam o atendimento as 7:30, você precisa estar lá bem antes disso para pegar bom lugar na fila. O bom é que a vista do forte St. Elmo, em frente ao Identity Malta, é ótima para assistir o nascer do sol (depende da época do ano, no verão nasce as 5).
Neste dia de visita ao Identity Malta, você sai de lá com um documento estendendo sua permanência no país até que tenha a resposta sobre seu residence id. O meu chegou pelo correio em pouco menos de 2 semanas, mais uma vantagem do “Fast Track”.
Uma vez que você esteja com o Id nas mãos, vai aplicar para o ID de Family Member da sua esposa e do resto da sua familia. Nesse caso, chegando as 7:30 consegue facilmente ser o primeiro a ser atendido, pois são bem menos pessoas fazendo essa aplicação.
Um detalhe que eu estranhei muito, até aceitar e me acostumar: Nada é colocado no seu passaporte. Quando você entra, você ganha um visto de turismo de 3 meses. Quando recebe o residence id, ele é um cartão a parte e o passaporte continua da mesma forma. Por toda a Europa você vai viajar utilizando os 2, seu residence id maltês e seu passaporte.
Claro: Se você ou sua esposa tem cidadania européia, todo o processo é diferente e muito mais fácil.
Comentários
Postar um comentário